INSTITUTO HUMATINAS UNISOS
di Luciano Mazzoni Benoni, vice-presidente da Associação Italiana Teilhard de Chardin
Sexta, 10 de abril de 2015
Teilhard de Chardin, místico da matéria
...."No campo do debate, sempre aberto, entre fé e ciência: comentando O futuro do homem de Pierre Teilhard de Chardin, Roberto Guerra (Futurismo per la nuova umanità. Dopo Marinetti, Ed. Armando, 2012) escreve: "Einstein já sonhava com uma nova religiosidade cósmica, para além das ambiguidades literais e históricas de todo Credo, certamente necessidade legítima de devoção, mas depois da Ciência: mais recentemente, figuras como C. G. Jung, N. Wiener (Dio & Golem...), E. Fromm, M. McLuhan, J. Guitton, F. Capra, muitos cientistas e os próprios físicos (em relação ao Big Bang, as perguntas "metafísicas" parecem "fatais"), na Itália, o próprio A. Zichichi, até mesmo teólogos, assinalam perspectivas de reflexão (senão, talvez, até de insuspeitas explorações científicas) no sentido de uma possível metassíntese entre Ciência e Deus (...) Para a atual geração da internet e na era da informática, talvez a figura histórica mais célebre – em debates em curso constantemente – seja precisamente o filósofo paleontólogo jesuíta Pierre Teilhard de Chardin, considerado praticamente um precursor, até mesmo desconcertante, da Rede. A chamada Netsfera é muitas vezes comparada à Noosfera prevista pelo grande cientista místico. E especificamente: paradoxalmente, no século XX, o mais genial voo poético no futuro, síntese extraordinária entre a tradição cristã e o futurismo modernista, talvez tenha o nome do padre Pierre Teilhard de Chardin, cientista e jesuíta (...) As mais recentes descobertas científicas (sobretudo em física e matemática, mas também na genética e na tecnologia, além das viagens espaciais e da internet (...) a Rede por ele adivinhada como Noosfera) evidenciam atualmente as intuições sensacionais de Teilhard, quase como – também – uma espécie de obras-primas da arte sacra renascentista ou tardo-medieval em versão científica ou computadorizada! (...) Em suma, a obra de Teilhard parece ser maravilhosa no seu impulso futurista de longo prazo, também pela sua formação aparentemente conservadora, religiosa: Teilhard praticamente traduziu em chave científica – em nome de Jesus e, portanto, do Ocidente – o celebérrimo poema místico-cósmico do Cântico dos Cânticos"!"
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PARMA REPORTER
6 GIUGNO 2015